(1957 – 1967 – A riqueza e o desafio adolescente)
A Europa já estava estabelecida da guerra com uma população mais jovem e pessoas com poder aquisitivo menor. Os renomados estilistas de Paris perdia lugar para o novo, o jovem, os estilistas de Londres, Pierre Cardin, André Courèges, Emanuel Ungaro e Yves Saint Laurent apareciam com modelos revolucionários que atendiam todas as classes sociais.
Surge a mini-saia na altura na coxa, vestidos estreitos sem marcar a cintura, os jornalistas da época apelidaram este modelo de “saco” e roupas de motoqueiros de couro de luva e lã cara.
Apesar do sucesso dos trajes despojados ainda havia exigência do requinte, do refinado. O estilista Balenciaga se destacou com modelos modernos e refinados, com formas geométricas exageradas, conjuntos de calças com as pernas finas, e o cós baixo, com cortes que acentuavam a beleza feminina.
Vários estilistas se destacaram, pois estavam livres para criar e brilhar. Pierre Cardin com seus decotes assimétricos, golas roulés e os vestidos retos e apertados, além das meias-calças e botas de cano alto. Emanuel Ungaro apostou nos decotes simples, sem gola e combinações de cores fortes.
O italiano Emilio Pucci se destacou entre as americanas com suas criações de trajes de lazer confortáveis, roupas de ginástica de nylon e suas sedas estampadas.
Roma sede dos estilistas da moda masculina, estilistas como Stephen ganharam fama entre os jovens pelas roupas irreverentes, palitos curtos, calças estreitas, sem barras italianas e pregas; os sapatos estilo mocassim.
No inicio dos anos 60 a moda passava por mais transformações com modelos desenvolvidos por estilistas britânicos. Eles apostaram na simplicidade, vestidos retos, pregas triangulares, cinturas baixas e o mínimo de acessórios.
Em meados de 1966 a atração eram butiques bem ornamentadas e que reunissem roupas, cosméticos e musica num mesmo lugar. A moda passou a respeitar culturas e etnias, na Europa assumiu um estilo mais despojado, coloridas e às vezes pregava um ar meio esquisito. Os EUA preferiam trajes mais simples, conversadores na medida da então primeira dama dos EUA que despojou moda e beleza.
Maquiagens fortes, com o preto acentuado nos olhos, desenvolvimento de novos tecidos artificiais, meias-calças decorativas e pequenos sutiãs também marcaram este período. As saias ficaram menores e casacos mais longos.
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