Período chamado de “La Belle Epoque ”, “a era da opulência” e a “era Eduardiana”, é marcado também por elegância no qual a riqueza era exibida por estilos de vida extravagantes e em que o luxo era exibido nas roupas femininas, enquanto que no vestuário masculino não se sujeitava às constantes mudanças decorativas, porém seguia a risca os valores e descrição.

Nas roupas debaixo vinham primeiro o chemise e calções de algodão, logo vinha o espartilho, peça fundamental importância para definir a chamada forma de “S”, importante também para manter a postura.
Os pobres e os menos favorecidos não tinham acesso às roupas de alta-costura, se contentavam com as roupas de mercado de segunda mão, ou de caridade.
Os cabelos eram ondulados, abundantes e cheios. Embora a indústria de cosméticos for grande, a maquiagem e os perfumes assumiam certa importância tudo em prol da beleza, eram considerados vulgares e restritos as atrizes.
A fotografia assume um papel fundamental ao substituir desenhos de moda, as propagandas de moda eram por meio de cartões postais e cartões de cigarros, no qual eram tidos de atrizes e membros da aristocracia.
Mulheres de estilos individualistas evitavam o modismo, buscavam transcender a moda onde traziam roupas fluídas baseadas em trajes históricos de origens e períodos diferentes. Em 1909 buscavam a independência das tendências de moda, Mariano Fortuny, patenteou o vestido Delfos, com inspiração no quíton grego, de seda, franzido e decorado com contas de vidro veneziano.
O desejo do novo fazia com que os estilistas buscassem fazer as roupas com tecidos mais caros, com uma maior facilidade para drapejar. Para as roupas de frio as peles, veludos, lãs e com boá de plumas de avestruz. Já as de verão eram feitas de linho, algodão e sedas, tecidos de estampas eram preferidas já que os tons pastéis caracterizavam a época, caracterizando o período de “verão idílico”. Os tons sóbrios eram o preto, cinza e roxo, para o luto, e azul-escuro para conjuntos e tweeds de alfaiataria.
A casa Worth, liderada pelo filho do fundador, Jean Philippe e Gastón, liderava a alta-costura na época, vestindo uma elite rica, nobres, realeza e atrizes famosas. Seus vestidos eram conhecidos pela sua extravagância e quem os vestiam eram mulheres de riqueza e poder.

Na verdade nada marca um momento que revolucionou o vestuário masculino entre 1900 e 1913, mais a fomalidade das roupas se fez menor e o conjunto de passeio tornou-se dominante. Mudanças que quase não se via mudavam pouca coisas como um botão, lapelas mais estreitas ou uma nova modelagem de colarinho – tais mudanças já proporcionavam satisfação.
A Primeira Guerra Mundial pois fim a “Era Dourada” e mudou completamente os estilos de vida e a moda de roupa elegantes.
Adorei as fotos
ResponderExcluirParabéns!
Gostei muito do seu blog,parabéns!
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